A subida das temperaturas leva naturalmente a um aumento da procura de equipamentos de ar condicionado e este ano não é exceção. Os retalhistas revelam ao ECO que as vendas de ventiladores aumentaram 400% em junho, em comparação com o mês anterior.

Tratando-se de um segmento de mercado tipicamente sazonal, com a chegada do verão a procura de ventoinhas começou a aumentar "em meados de junho", disse ao ECO fonte oficial da Jerónimo Martins, proprietária dos supermercados Pingo Doce, assinalando que a procura aumenta "sempre que há ondas de calor".

Só em junho, as vendas deste equipamento de ar condicionado nas lojas Pingo Doce dispararam "na ordem dos 400%", face ao mês anterior. Face ao aumento da procura, o retalhista tem previstas "várias acções promocionais durante os meses de verão", mas não antecipa "qualquer limite de stock". "Temos vários modelos de ventoinhas disponíveis com preços a partir de 11,99 euros (preço sem promoção)", revela fonte oficial da Jerónimo Martins.

Também a Worten, detida pelo grupo Sonae, notou "uma maior procura" durante o mês de junho e que "se estende até aos dias de hoje". Só nas duas últimas semanas, a marca vendeu "48 mil leques", ou seja, um número "oito vezes" superior ao registado no mesmo período do ano passado, ainda assim "ligeiramente abaixo" do registado no "pico da onda de calor do ano passado", que ocorreu entre 7 e 17 de julho.

Na Rádio Popular, a situação é semelhante: nas últimas duas semanas, as vendas de ventoinhas e aparelhos de ar condicionado registaram "um crescimento de dois dígitos, em relação ao mesmo período do ano anterior", aponta fonte oficial, ao ECO. Com vários tipos de produtos, desde ventoinhas "de torre, de pé, de teto, de mesa e de chão" a aparelhos de ar condicionado fixos ou portáteis, os preços variam entre os "19,99 euros" e "não se registaram alterações significativas" face ao ano anterior. Mas, ao contrário do Pingo Doce e da Worten, não estão a promover nenhum destes artigos e não prevêem rupturas de stock.